Treino longo – Rodoanel Leste (Mauá, Poá, S.Miguel)

Treino que realizei neste último domingo (22-01), na Capital (SP), em meio ao verão e que começou sem chuva, mas do meio pra lá “desabou”. Acabou saindo um longão – nem era muito programado pra isso… 110KM! (*)

(*) este inclusive foi o recorde alcançado pela Dahon (antes era 92)

Traçado no plot-a-route (clique).

O percurso começou pelo ABC (São Caetano do Sul, Santo André, Mauá), de onde alcancei o Rodoanel Leste. Segui na direção Dutra, pela pista externa. Daí passei por Ribeirão Pires, Suzano e Poá. Peguei a saída em sentido contrário e entrei pelo município de Poá. Daí passei Itaquá até chegar na Av. Marechal Tito. Daí foi a parte mais “pesada” com várias subidinhas bem inclinadas, nela e na Av. São Miguel. Voltei pela ZL até o Centro. Neste pedaço tive de dar umas 3 paradas quando a chuva apertava muito. Na dobrável, não tem tanta segurança pra pegar “chuva grossa”. Mas valeu este treino, preparando aí para o próximo que será em estrada.

Algumas fotos abaixo e o resto no Álbum Google.

Ciclotreino – Niterói/Maricá

Pedal de treino básico, bate-volta, entre Niterói e Maricá. 95km.
Dia de sol, temperatura na casa dos 30 graus, mas soprava um ventinho e algumas nuvens de vez em quando; foi “bem de boa”.

Seguem algumas fotos abaixo e o restante todas no Álbum Google Photos.

Em Maricá eu parei para dar uma voltinha, reconhecer a cidade, que tá bem mudada. Achei que melhorou bem em relação ao que era décadas atrás. Ainda bem, né?! Agora tem busão “Tarifa Zero”, moeda local “MUMBUCA”, ruas bem sinalizadas, bastante ciclovias, as pracinhas com um bom trato urbanístico. Me causou boa impressão.

Vale dizer que este era um dos meus percursos de treino lá nos anos 80 quando fazia só ciclismo de estrada (“speed”). Ou seja, um “velho conhecido”.

==> Álbum Google Photos [ 65 ]

Trilha do Caminho de Darwin

RJ-106

Lagoa de Araçatiba

Retorno pelo bairro Várzea das Moças

Pedal urbano – Rio Zona Sul

Este pedal foi feito em Dezembro pela ZS da cidade do Rio de Janeiro, desde a estação das Barcas, Praça XV até o bairro de Ipanema. Passei pelo Aterro do Flamengo, Praia de Botafogo, Praia de Copacabana. Voltei pela Lagoa Rodrigo de Freitas, Humaitá, Botafogo e Praia do Flamengo, até chegar novamente na Praça XV.

Para aqueles que não conhecem uma boa parte da Zona Sul carioca, para os que têm saudade do Rio de Janeiro e para aqueles que já desencanaram disso – como eu – vale a pena ver as imagens de uma parte bonita daquela que foi cantada em prosa e verso, nos anos 50, 60, 70, como Cidade Maravilhosa. Hoje bem diferente… quem te conhece não compra “este papo”.

==> Álbum Google Photos [ 50 ]

Ciclovia do Aterro do Flamengo

Vista da enseada e do morro Pão de Açúcar

Praia de Copacabana – vista do Forte

Praia de Ipanema

Ciclovia da Lagoa Rodrigo de Freitas

Praia do Flamengo – pista em direção ao Centro

Estação das Barcas – Praça XV (fim do pedal)

Ciclotreino urbano (SPaulo-Guarulhos)

Pedal feito com a Dahon Roo D7.

Passando pelo Parque Ecológico do Tietê, rodovia Airton Senna, Rodoanel Leste até a Dutra, de onde voltei por Guarulhos.

77km, tudo marcado via GPS, imagens abaixo e traçado no “plot-a-route” para quem quiser acompanhar.

1a. parte) https://www.plotaroute.com/route/2466220

2a. parte) https://www.plotaroute.com/route/2466221

3a.parte) https://www.plotaroute.com/route/2466222

Dia bastante quente na capital, acima dos 32 graus. O sol bateu forte em alguns pedaços, mas a maior parte estava mesmo era um “mormaço” (forninho ligado, rs…rs…)

Aqui algumas fotos. O restante está no álbum Google Photos com os comentários.

Ciclotreino – Boituva/Alambari/Boituva (98km)

Saindo e voltando da Rodoviária de Boituva.
Passando por Iperó, Capela do Alto, Alambari e Tatuí.

Várias estradas municipais (vicinais), com 45km de chão batido (no trecho por Alambari). Dia de clima fresco, alguma chuvinha miúda no meio do dia (bem diferente dos dias de calorão da semana passada). Muito bom este treino!

Traçado no plot-a-route:
https://www.plotaroute.com/route/2447541?units=km

Clique para ver o Álbum Google Photos (98):

https://photos.app.goo.gl/Dj6gMvUoDGhYnRer7

Ao lado das fotos têm as descrições para saber mais detalhes do percurso.

Treino Atibaia/Arcadas/Mogi-Mirim

123,6 km* — 08/Junho/2023

Via Bragança Paulista e Santo Antônio de Posse.

Traçado no plot-a-route:

https://www.plotaroute.com/route/2280791

Foi o meu segundo treino neste Outono 2023, depois da cicloviagem de Carnaval que ainda não postei e de outro lá em Petrópolis/Paraíba do Sul (que falta postar). Foi supertranquilo! Estradas muito gostosas de pedalar, bem sossegadas (tirando claro os primeiros 15K na Fernão Dias, de Atibaia à Bragança).

Trecho pela manhã na rodovia q liga Bragança a Amparo, a SP-095. Ótima pra pedalar

‘Tava um clima bem agradável.

Fotos no Álbum Google Photos [ para acompanhar, veja os comentários: Info, i ]

Este pedal foi feito no Feriado de Corpus Christi e representou pra mim muito pois foi a comemoração dos 7 anos do meu “rebirth”, o dia que Deus me concedeu a graça de mais anos de vida e com imensa saúde, conforme as fotos falam e o percurso demonstram. (Traduzindo: — foi quando passei pela 2a. cirurgia que eliminou o duplo câncer renal que enfrentei em 08-Jun-2016).

Como se vê pela figura abaixo, altimetria considerável.
* Fechei os 123,6 em 7h 40m medidos pelo GPS.

Pedaço em estrada de chão, por entre fazendas de cana, de S.A.Posse a Mogi-Mirim, já no fim da tarde.
Chegada aos arredores de Mogi.

1o.giro de Primavera – Santana de Parnaíba/Polvilho

Treino bom, de 87km, com alguns trechos bem puxados. Domingo de temperatura amena. Valeu a pena!

Traçado completo no “plot-a-route” => https://www.plotaroute.com/route/2080330

(repara que na 1a. parte consegui uma boa média horária, pois era um trecho com bem menos subidas violentas – até a divisa Barueri/Sant.Parnaíba; basta ver a altimetria da segunda que passou dos 2mil metros)

As fotos todas estão neste Álbum Google Photos.

Seguem algumas abaixo.

2o.giro de Inverno – Cratera Colônia

Treino de quase 100K (98km) para ir conhecer a ‘propalada’ Cratera de Colônia, de duas que dizem ser as únicas crateras dentro de áreas urbanas (a outra é na Alemanha – em Ries, na região da Baviera).



Fica no distrito de Parelheiros, já no extremo sul da cidade de S.Paulo. Do Centro lá são mais de 45km pedalando! Pela Wikipedia – “foi criada com um impacto de um meteorito de estimados 200 metros de diâmetro em uma data estimada entre há 36 milhões e 5 milhões de anos”.

O dia quando saí estava um sol bacana, ótimo de pedalar, só que quando lá cheguei (por volta de 1 da tarde), baixou um “ruço” – nevoeiro espesso – e não deu pra ver absolutamente nada, como mostrado na foto tirada do “Mirante da Cratera”. Uma pena. Eu me atrasei uma hora +/- por causa de duas paradas para reparar “furos no pneu traseiro”. Então, a visão mesmo da cratera vai ficar para outra pedalada.

Mirante da Cratera


Mas valeu pelo excelente treino, cheio de subidas e descidas, algumas bem inclinadas. Me saí bem, fazendo em 3h e meia cada “perna”. Tem um trânsito bem considerável, então todo cuidado é pouco indo pra lá. São poucas as ciclofaixas no percurso. Na volta depois que essa frente fria chegou, voltei já com 19 de temperatura (eu tinha saído com 28 graus). Ainda dei uma passadinha pelo Parque da Barragem de Guarapiranga pra ver como era e fiz umas fotos e vídeos ali. Uma sensação de frio, vento gelado!

Aqui seguem todas as fotos no Álbum Google.

Outra reportagem interessante sobre este fenômeno natural/geológico ==>

https://www.bbc.com/portuguese/geral-41772254

Cicloviagem PETAR-Lagamar (parte 3)

  • Circuito LAGAMAR (em parte) + Subida da Régis pra SP

    ==> Álbum Google Photos desta parte (80 fotos)

DIA 8 – Eldorado / Jacupiranga / Cananéia

O dia começou cedo mais 1 vez. 5:30 já ‘tava de pé e preparei a saída. Entreguei a chave e pus a bike pra fora às seis. Pedalei mais um pouco e parei numa pracinha pra fazer o desjejum antes de firmar o pé no pedal. Já havia comprado na noite anterior e deixei guardado na geladeira do hotel. Lá pelas 6:45 peguei a rodovia pra Jacupiranga. O asfalto estava em excelentes condições, pois havia passado por recente reforma. Só lá pelo meio do trecho que cheguei no ponto das obras e dali pra frente tinha uma buraqueira danada. Mas deu pra ir. 8 e 15 eu cheguei em Jacupiranga. E decidido a me livrar de parte da bagagem que não iria usar mais. Pois a minha preocupação era o trecho de areia. Senão iria afundar demais o pneu traseiro e não haveria como pedalar.

Bom, achava que a agência dos Correios deveria estar aberta lá pelas 9 pelo menos. Procurei uma boa caixa de papelão e um papel pardo pra embalar. Só que quando eu chego na porta dos Correios, vem uma senhora e diz que pela manhã não iria funcionar. Krb, aquilo me deu uma decepção momentânea que me descontrolou. Todo o meu planejamento indo pro espaço!!! Gente, sabe que eu pedi para falar com a gerente da agência, pois senão iria reclamar no site. Ela veio; e me explicou que houvera um problema com um dos funcionários suspeito de Covid e que não teria como abrir. Eu cheguei a falar rispidamente com ela e expliquei a minha situação, meu trajeto de viagem. Ficou uma situação um pouco tensa, mas por obra e graça de Nossa Senhora ela resolveu considerar. Disse que me atenderia em caso excepcional, fornecendo-me o papel para preenchimento do Sedex. Desde que pagasse em dinheiro.

Fui separando e colocando as coisas na caixa para despachar. Levei talvez uma meia-hora e ao fim levei na parte de trás da agência. Ela pegou a caixa pesou… deu uns 40 reais. Paguei. Aquilo me deu um alívio e tanto, só que antes de sair eu me emocionei e senti que tinha ultrapassado meu limite de paciência e agido mal com a gerente, que foi solícita e compreensiva. Retornei e pedi para chamá-la. Ela veio e então eu me desculpei com lágrimas nos olhos. Aí sim, me senti mais leve e pronto para seguir no pedal. Às vezes, por causa de uma atitude impensada não medimos nossas palavras.

Bola pra frente, passei pela Régis (BR-116) e peguei o caminho da praia. Fui pela estrada vicinal, que começa até com uma cicloviazinha, mas depois caí no barro e no meio do mato. (Ainda bem que peguei um bom litrão de água gelada que um sujeito num barzinho bem no início me ofereceu.) Você passa por um trecho de reserva ambiental completamente isolado. A única coisa que tem no meio antes de atingir a laguna é um “correr-de-casas” chamado “Itapitangui” (achei curioso!). Dali em diante já vai mudando completamente a paisagem, transformando-se em vegetação de restinga. Mas não demora muito pra chegar na beira da laguna. Antes das 4 da tarde eu já estava esperando a balsa para Cananéia.

Fiz uma “horinha” e ela veio. A travessia leva uns 10 minutinhos. Do outro lado, já é a ilha de Cananéia. Passa o areal e vem a entradinha da cidade. Fui procurar onde ficar. No início só fui achando lugar bem caro (de 150 pra cima!…) Sabe como é, área de litoral neguinho explora. Até que consegui um hotelzinho meio escondido mas legal, por 60 reais. Tinha até um microondas onde consegui preparar um “meio jantar” com algumas coisas compradas no mercado. Antes fiz algo que já fazia um tempo eu não conseguia – ir à Missa (era uma Quarta, dia de celebração ali). A igreja era bem arejada, fiquei próximo à porta, me senti seguro. Ali por ser local de beira de mar, já tinha um bom número de turistas, então saí da situação de desleixo total com a covid (praticamente não usei máscaras desde Guapiara) para voltar às medidas seguras de prevenção.

Ainda dei uma voltinha na beira do cais depois da missa e retornei à pousada para preparar a refeição. Assisti um pouco de tv pra ver como andavam as coisas. Pra quê? Só notícia ruim. Me dei conta mais uma vez de que “a ignorância é uma benção”. Deve ser por isso que a vida no interior é mais calma, de certa maneira. Não se ligar demais nas coisas muito erradas que têm nesse mundo cão faz bem, principalmente pra saúde mental. Só que começou a chover bem lá pelas 21h. Hummmm….

DIA 9 – Cananéia / Ilha Comprida

Foi um dos dias mais marcantes deste trajeto, um percurso inteiramente na beira do oceano, por cerca de 50km. As fotos dão uma ideia de como foi legal pedalar por ali.

E começou em meio a uma chuva intensa. Saí cedo e peguei a balsa pra chegar à Ilha Comprida. Dali tinha um pedaço no meio de poças misturadas com areia; chatinho. 10 min depois cheguei na praia mesmo e cheguei na areia dura e aí foi pedalar, pedalar e pedalar. No plano não tem “descida” pra ajudar de vez em quando (mas também não tem “subida” pra reclamar, rs…rs….)

O único obstáculo maior foi um rio que desemboca no mar – mais ou menos com 1 hora e meia de pedal. Tem jeito de passar por ele não, a não ser que você resolva enfiar a bike praticamente toda na água. Eu fiz um contorno por um caminho acima e com alguns areiões (tem de empurrar). Mas não é muita coisa. Com aquele tempinho chuvoso do começo achei que nem iria dar pra cair no mar, mas lá pela 1 da tarde, parou a chuva e uma nesga de sol bem tímido resolveu me animar. Foi quando parei e fiz 2 incursões pra “lavar a alma” naquele marzão muito limpo por ali. Dizem que tem tubarão na área!!! Mas eu não vi nenhum – claro, sem me lamentar, Kkkkkk!

Tem ninguém ali quase da Ponta Sul pro meio da ilha. Pode tomar banho pelado, sossegado.

Depois fiz meu lanche e toquei fundo. Você vê uma ponta bem longe de praia e acha que é lá o final. #sqn Na parte da tarde, quanto mais eu me aproximava da ponta norte da Ilha Comprida foram aparecendo mais pessoas. Só lá pelas 16h eu cheguei na orla onde tem a maior urbanização. Peguei uma passarela e daí que fui procurar onde seria o meu hostel. Não foi difícil achar. Assinei a ficha, guardei minhas coisas e saí pra comprar as coisas no mercado perto.

À noite fiz uma janta substancial que repôs as energias pro dia seguinte. Estava vencido o longo trecho da praia da Ilha Comprida. Comprida mesmo! Mas que vale MUITO à pena. [O que me faz pensar em um dia fazer a maior praia que tem no Brasil – a do Cassino – com seus 200km. E quem topar ir comigo, só deixar um comentário aí pra eu entrar em contato… Bora nessa!!!]

DIA 10 – Ilha Comprida / Iguape / Miracatu (Santa Rita do Ribeira)

Ainda acordei um tanto indeciso se partiria ou não da praia de volta pra cidade ou ficava mais um pouco pra aproveitar. Porém, o dia amanheceu logo com uma chuva fina e aí desanimei. Melhor pedalar.

Preparei meu desjejum, pus a bagagem na bici. Ainda passei pela praia antes pra fazer umas fotos e ver se o sol abria pra valer. Nada! Então, às 10:40h meti o pé. Peguei a direção de Iguape. No caminho, passei por uma loja e comprei um óleo fino pra passar na corrente e evitar muito desgaste da corrente e da engrenagem pelo dia anterior com água salgada.

Atravessei a ponte para o continente que liga à Iguape. Tem um belíssimo visual ali. A laguna e a mata atlântica se encontrando. Chegando na cidade fui conhecer o centro histórico. Iguape é a mais antiga da região e por coincidência estava fazendo 483 anos naquele dia. Visitei sua Matriz que é interessante. Descobri que ali tem uma romaria bem procurada – a do Bom Jesus de Iguape (370 anos!). Muita peregrinação por ali. Daí visitei uma casa de artesãos locais e comprei umas lembrancinhas.

Bateu uma fome e vi que tinha um pastel num trailer bem ao lado. Numa área aberta, bem tranquila, pedi logo 2 (um pra levar). ‘Tava bem tranquilão, de boas… quando vi que já era quase 2 da tarde e eu ainda tinha um monte pra pedalar (só cenzinho…). Bom, vazei de Iguape. Contornei a saída pelo rio e aí encarei o pedal com firmeza. Passa a ponte do rio Iguape e fui vendo a km na estrada ir caindo. Até a Régis são 60. A maior parte plana, mas os últimos 15 tem que subir uma serrinha; são 300 metros mas sabe como é com bagagem – tem de ir “na manha”. Terminando a descida já cai na BR-116. E aí véio…. é o puro barulho de caminhão.

Parei um pouquinho, comi meu pastel e encarei – Não é bobeira não – É TENSO. Passei por Miracatu pouco depois das 6. E decidi que não ia ficar ali mas no mesmo ponto que eu havia parado na última vez que passei na Régis indo pra Peruíbe – a localidade de Santa Rita do Ribeira que já fica na boca da serra. No dia seguinte seria só subir. Caiu a luz 19h, fui só no farol e 7 e meia eu já estava lá com a proteção de Maria passando na frente! Primeira coisa – jantar (no mesmo self da outra vez) que é pra ficar energizado pro dia seguinte – o mais pesado de todos (teoricamente). E aí arrumar um lugar pra passar a noite e sair nas madrugas.

DIA 11 – Santa Rita do Ribeira / Régis Bittencourt / S.Paulo

Chega então a parte derradeira de mais esta cicloviagem que entrou pra história. Deu pra descansar à noite, mas o importante era recomeçar na rodovia Régis quando houvesse o menor número de trucks e o clima mais ameno possível pra vencer a serra e seus 700 metros. Comecei 3:35 da matina! Escurão, pouco tráfego e um pedal suave e constante. Dei só 1 parada lá pelas 5 pro desjejum reforçado até que às 6h já havia chegado no alto da serra (Graal Japonês). Dali em diante vai um pouco mais fácil mas ainda tem vários altos e baixos bem pronunciados até passar Juquitiba. Passei por ela 8h.

E ainda tem muito pedal até São Paulo (uns 75km). Passa São Lourenço da Serra, a entrada de Itapecerica, Embu das Artes, Rodoanel, até o Taboão que é quando finda a rodovia. Nada de novo pra mim, então foi só pedalar na maior atenção com o trânsito cada vez mais feroz à medida que me aproximava da Capital. O dia esquentou, tirei o traje do início da serra (quando ‘tava friozinho) e fui me hidratando bem. Pela minha previsão eu chegaria no centro antes das 13h. E assim foi.

Meio-dia e pouquinho eu já estava na ciclovia da Eliseu de Almeida onde fiz um pequeno lanche. Subi a Rebouças, passei pela Av. Paulista e cheguei em casa. Esta foi a minha primeira grande cicloviagem “porta-a-porta”, provocada pela pandemia,, um feito que fica marcado na minha trajetória – Graças a Deus!.
11 dias que nunca se esquecem, quem pedala sabe a emoção que bate.

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